Mobilização para Campanha da Fraternidade com o tema da juventude

Petição para a campanha da fraternidade de 2013

Petição para a campanha da fraternidade 2013
O Setor Juventude da CNBB, através da Comissão Episcopal para o Laicato, rende graças a Deus pelas suas diferentes áreas de atuação – um verdadeiro dom de Deus para a vida da juventude do Brasil – buscando evangelizar em todos os lugares vitais onde os jovens estão inseridos.
Para potencializar nossa missão, estamos encabeçando um pedido para que, em 2013, toda a Igreja possa assumir a Campanha da Fraternidade com o tema da juventude. Para tanto, pedimos que todas as pastorais, movimentos, congregações religiosas, novas comunidades, organismos etc., somem forças conosco solicitando aos Bispos do Brasil a aprovação deste desejo.
Temos muitos motivos para fazer este pedido aos nossos pastores, mas ele só se tornará realidade se você colaborar, espalhando por todo Brasil – em nossos grupos, encontros, assembleias, retiros, eventos, escolas, universidades e paróquias – esta petição, cujo download  pode ser feito em nossosite.
Precisamos de um milhão de assinaturas de jovens, adultos, casais, idosos e de todos os que são apaixonados pela causa da juventude.
O prazo máximo para a coleta das assinaturas é de 17 de abril de 2011.
Mãos à obra! E vamos à luta, na fraternura juvenil!
Na unidade, 
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB
Bispo referencial do Setor Juventude da CNBB
Pe. Carlos Sávio da Costa Ribeiro
Assessor do Setor Juventude da CNBB

O que devo fazer para evangelizar os jovens?

O que devo fazer para evangelizar os jovens? Essa é uma das perguntas que mais ouço líderes jovens fazendo. De fato, não há repostas fáceis para perguntas difíceis. 

Nem mesmo há uma receita, como se fosse algo mágico para trabalhar com a juventude. Mas quero fazer uma reflexão que pode nos apontar algumas alternativas para a evangelização dos jovens.
Quero de início, dizer que todo ser humano é vocacionado à felicidade, e sabemos que só Deus é fonte de toda a felicidade. Então podemos dizer que todo ser humano anseia por Deus, mesmo sem saber, sem ter entendimento disso, ele anseia por Deus. Isso é fundamental!
O que o jovem quer é uma verdadeira experiência de encontro com Jesus Cristo. E nesse sentido, a pregação da Palavra de Deus na unção do Espírito Santo é fundamental. O jovem tem sede da Palavra de Deus. Tem desejo dela! E tenha certeza, eu não me engano com relação a isso. Na minha experiência de evangelizador jovem, em cada partilha que fiz com outros jovens, a grande maioria dos que realmente fizeram uma experiência pessoal com Jesus Cristo, testemunha que a Sagrada Escritura foi realmente uma espada em sua alma, a penetrar em seu coração, a tal ponto, de marcar e determinar a mudança radical em sua vida. (cf Hb 4,11-12).
A palavra de Deus é a rocha (cf.Mt 7, 24-27), só aí que o jovem, vai compreender e viver a fé da Igreja e os mistérios de Cristo. Sem pregação não há conversão, pois a fé entra pelos ouvidos! (cf. Rm 10,14-18). Aqui também entra a experiência dos discípulos de Emaús: Eles reconheceram o Cristo no partir do pão, mas isso só foi possível, porque durante o caminho a palavra lhes queimava o coração, e foi a palavra de Cristo em seus corações que fez com que as escamas de seus olhos caíssem e então reconhecessem o Ressuscitado, e assim com destemor e alegria, mesmo na escuridão do caminho, voltarem para anunciar a todos o Cristo Ressuscitado. (cf Lc 24,13-35).
Amados e amadas, a Palavra de Deus é fundamental! O jovem só é forte e vencedor do maligno se tiver pleno da Palavra de Deus (Cf. I Jo 2,14c).
Dessa forma, toda e qualquer atividade de evangelização da juventude, deve ter como centro a pregação da Palavra de DEUS. Infelizmente, nos nossos dias, encontramos líderes jovens com medo e até mesmo com vergonha da pregação da Palavra, e em nome de um tal “discernimento” de um tal “cuidado”, quase que se desculpam perante os outros por terem que pregar o evangelho, por serem católicos. Fazem eventos, shows, promovem uma série de atividades, porém, a Palavra de Deus é deixada de lado. Não quero dizer com isso, que os eventos, shows e outras atividades não sejam importantes, pelo contrário, são uma grande arma para a evangelização da juventude, desde que a Pregação da Palavra de Deus seja o cerne de tudo isso.
Por isso, creio que o grupo de oração é um lugar privilegiado de evangelização da juventude. Por isso, ainda acredito que devemos investir em nosso grupo de oração com todo amor e com todo zelo. Um grupo de oração, que vive a efusão do Espírito Santo, o uso dos carismas, que vive a comunidade e tudo isso centrado na pregação da Palavra de Deus, é sem dúvida, uma “rede” de grande pescaria.
Outro ponto fundamental da evangelização da juventude, é a acolhida. Na verdade, antes de pregar é necessário acolher a quem se evangeliza. Uma pessoa bem acolhida, se torna um coração aberto para a pregação. No projeto Jesus no Litoral, um dos temas mais discutidos na preparação dos jovens missionários é como abordar uma pessoa, isso significa como acolhê-la. Acolher não significa só receber bem alguém, mas também ir ao encontro de alguém com amor e com respeito, na alegria da boa-nova que levamos.
Acolher é o ministério por excelência do pastoreio. Pastorear é sempre acolher. O jovem carece de acolhida, até porque nas muitas experiências do dia de hoje,a rejeição é uma determinante na vida dele. Ora é rejeitado pelos pais, ora pelos amigos, parentes, namorado(a), pela sociedade e tantas outras situações. Acolher é aceitar o jovem da maneira como ele está, e respeitar o tempo de Deus na vida do mesmo, sem obrigá-lo, mas convidá-lo a fazer aquela verdadeira experiência de Jesus Cristo.
Desafio. O jovem gosta de desafios. E não é um desafio extraordinário viver o Evangelho e leva-lo missionariamente a outros jovens? Não é verdade que o jovem não faz nada, ou que não tenha interesse pelas coisas de Deus, isso é uma mentira.
Disso nos fala o Documento de Aparecida: “São chamados a ser “sentinelas da manhã”, comprometendo-se na renovação do mundo à luz do Plano de Deus. Não temem o sacrifício e nem a entrega da própria  vida , mas sim uma vida sem sentido. Por sua generosidade, são chamados a servir os seus irmãos, especialmente os mais necessitados, com todo o seu tempo de vida. Tem capacidade para se opor às falsas ilusões de felicidade e aos paraísos enganosos das drogas, do prazer, do álcool e de todas as formas de violência. Em sua procura pelo sentido da vida, são capazes e sensíveis para descobrir o chamado particular que o Senhor Jesus lhe faz. Como discípulos missionários, as novas gerações são chamadas a transmitir a seus irmãos jovens, sem distinção alguma, a corrente de vida que procede de Cristo e a compartilha-la em comunidade, construindo a Igreja e a sociedade. (Doc. De Aparecida parágrafo 443).”

O que acontece é que nós líderes jovens  muitas vezes não temos mostrado aos outros jovens o que eles devem fazer, ou pior, não temos sido uma referência na fé em Jesus Cristo, de modo que os outros jovens sintam-se impelidos a viver o Evangelho. O jovem busca modelos para se espelhar. O modelo que temos que apresentar é Jesus Cristo! E como fazemos isso? Vivendo em Cristo, sob o senhorio de Jesus Cristo, vivendo como Ele viveu, caminhando como Ele caminhou, como diz São João: “aquele que afirma permanecer Nele deve também viver como Ele viveu.” I Jo 2,6

Jovens da RCC, a nossa vida é uma missão em Cristo Jesus. Tudo que fazemos, família, estudo, trabalho, amizades, namoro, casamento, etc é nossa missão em Cristo Jesus. Nós estamos no campo missionário todos os dias e em todos os instantes. Muitos querem ter uma vida missonária longe da sua realidade não porque deseja a vida missionária em si mesma, mas simplesmente para fugir do verdadeiro campo missionário da sua realidade de vida.

Quando vivemos bem a missionariedade na realidade de nossas vidas, abre-se então um outro campo extraordinário de missão, e aí sim ele é autêntico: são as “campanhas” ou “projetos” de missão que a Igreja nos propõe. Dessa maneira podemos fazer experiências missionárias em tempo integral por um determinado momento de nossa vida,por exemplo: um mês; um ano;etc.

Como gostaria que cada jovem na Igreja pudesse fazer uma experiência missionária assim, confesso que anseio por isso.

Mas cada líder jovem, em comunhão com a RCC local e também com a Igreja local na pessoa do Bispo ou do padre, pode organizar uma atividade missionária. O projeto Juventude Católica em Missão, é um projeto de missão que pode se aplicar a qualquer realidade de juventude, seja ela urbana, rural, ribeirinha, etc.

A voz da Igreja, de acordo com o documento de Aparecida nos convoca para isso, sermos Discípulos Missionários de Jesus Cristo. Acredito mesmo que o jovem que vive o discipulado da acolhida e da Palavra, nos sacramentos e na liturgia, reavivado constantemente pela efusão do Espírito Santo, é um missionário em potencial. Eu fico imaginando o anseio de Jesus Nosso Senhor, para que demos a Ele uma resposta urgente de tudo isso.

Ricardinho
Coord. Nacional do Ministério Jovem - RCC BRASIL
Fonte: http://www.rccjovem.com/materiais-de-apoio-do-mj/13/57-o-que-devo-fazer-para-evangelizar-os-jovens.html

O Jovem cresce no grupo

     Além de amor e da opção pelos jovens, expressos em documentos da Igreja latino-americana, é necessário saber como convocar, reunir e o que fazer para que o grupo de jovens caminhe. O que presupõe um jeito de trabalhar as várias etapas pelas quais passam os jovens e, que não podem ser queimadas. O ponto de partida são as necessidades sentidas no contato com a realidade.

     O eixo da Pastoral da Juventude (PJ) são os pequenos grupos de base. Estes grupos que criam laços, confrontam a vida com o evangelho e formam lideranças jovens para o engajamento na Igreja e na sociedade.

     Esta foi a metodologia usada pelo próprio Jesus Cristo. Não deixando de trabalhar com a multidão, ele dedicou-se à formação dos discípulos, especialmente dos doze.

Pequenos grupos

     O grupo de base (oito a 20 participantes) proporciona uma melhor participação, amizade e partilha de vida, incentiva o trabalho de cada um e favorece a formação integral do jovem. A formação acontece através de todas as atividades: trabalho, namoro, festa, estudo. Tudo tem que andar junto, contribuindo para o jovem crescer e ser feliz.

     No grupo, há momentos em que os jovens gostam de falar de si, de sua família, do trabalho, da escola, do lazer. Depois já estão preocupados com a comunidade e seus problemas, no compromisso com a mudança da sociedade. Por isso, uma formação integral apresenta a necessidade de uma pedagogia que engloba a vida toda do jovem, que atenda:

- a dimensão afetiva, ajudando a ser pessoa;
- a dimensão social; integrando o jovem no grupo e na comunidade;
- a dimensão espiritual, ajudando a crescer na fé;
- a dimensão política, desenvolvendo o senso crítico e ajudando a tornar-se sujeito transformador da história;
- a dimensão técnica, capacitando para a liderança, planejamento e organização participativos.

Etapas a percorrer

     Para chegar a uma formação integral há que se percorrer etapas, dar passos numa caminhada que acontece no grupo e fora dele.

     A primeira etapa é a “infância do grupo”. É a descoberta da própria situação e das relações entre as pessoas.

     O grupo amadurece um pouco e chega à “adolescência”. Começa a olhar para fora e realiza a descoberta da comunidade, dos problemas sociais e da importância da organização.

     A “juventude” do grupo acontece quando, aprofundando sua ação e reflexão, o jovem realiza a descoberta da sociedade e da dimensão política e social da fé, comprometendo-se com a transformação da sociedade.

     A formação integral, educação na fé, é um processo que se desenvolve através da formação na ação. A própria ação deve criar a necessidade da busca de conteúdo.

     O desafio está em construir uma pastoral de pequenos grupos e, ao mesmo tempo, a necessidade de momentos/encontros de massa, importantes na motivação, animação dos jovens e nucleação de novos grupos. A PJ não tem a pretensão de atingir todo mundo, mas quer ser fundamento de uma proposta de vida e esperança para os jovens.

     É importante que os grupos de uma mesma paróquia, as paróquias de uma mesma área, as áreas de uma mesma diocese, as dioceses de um mesmo regional se encontrem para crescer juntos e construir uma Pastoral da Juventude organizada e ser testemunho de um novo jeito de viver e expressar a nossa fé.


QUESTÕES PARA DEBATE

1 - O que é preciso ser feito para começar bem um grupo de jovens?
2 - Quantos participantes deve ter um grupo para funcionar bem?
3 - Que pedagogia é adequada para quem trabalha com grupo de jovens? O que é precisa levar em conta?
4 - Para que servem os grupos de jovens? Os grupos são um espaço legal para os jovens?

Natal 2010 - Dom Pedro Casaldáliga

Natal 2010

por Dom Pedro Casaldáliga
É difícil detectar O Anúncio 
em meio a tantos anúncios que nos invadem.
Ainda existe Natal? 
Natal é a Boa Nova? 
Natal é também Páscoa?
Sabemos que «não há lugar para eles». 
Sabemos que há lugar para todos, 
até para Deus...
O boi e a mula, 
fugindo do latifúndio, 
se refugiaram nos olhos desta Criança.
A fome não é só um problema social, 
é um crime mundial.
Contra o Agro-Negócio capitalista, 
a Agro-Vida, o Bem Viver.
Tudo pode ser mentira,
menos a verdade de que Deus é Amor 
e de que toda a Humanidade 
é uma só família.
Deus continua entrando por debaixo, 
pequeno, pobre, impotente, 
mas trazendo-nos a sua Paz.
A dona Maria e o seu José 
continuam na comunidade. 
A Veva continua sendo tapirapé. 
O sangue dos mártires 
continua fecundando a primavera alternativa. 
Os cajados dos pastores 
(e do Parkinson também), 
as bandeiras militantes, 
as mãos solidárias 
e os cantos da juventude 
continuam alentando a Caminhada.
As estrelas só se enxergam de noite. 
E de noite surge o Ressuscitado.
«Não tenhais medo».
Em coerência, com teimosia e na Esperança, 
sejamos cada dia Natal, 
cada dia sejamos Páscoa.
Amém, Axé, Awire, Aleluia.
Pedro Casaldáliga,
Natal 2010, ano novo 2011

Ele deu TUDO pra você DOAR um pouco

Se possível, doem sangue ao Hemocentro de Uberlândia . Todos os tipos são necessários ao hemocentro.
Em contato com a responsável, informou que os que mais precisam geralmente são os tipos sanguíneos negativos.
Em caso de dúvidas referente à doação de sangue, acessem o link abaixo:

Horários de funcionamento:
Segunda à sexta-feira: 7h às 11h30
Segunda e quarta-feira: 7h às 11h30 e 15h às 17h30
Último sábado do mês: 7h às 11h30
Endereço: Avenida Levindo de Souza, 1845, bairro Umuarama.
Informações pelo telefone: (34) 3222-8801.

Fonte: Recebido por email de eduarda@explend.com.br

Padre Sávio diz o que é o Setor Juventude.

Padre Sávio diz o que é o Setor Juventude.
Vídeos do site nacional do Setor Juventude.
www.jovensconectados.com.br